A reunião teve por objetivo apresentar as ações desenvolvidas pelas APAES do estado de São Paulo e tratar de temas relativos a política nacional de educação especial

A presidente da Federação das APAES do Estado de São Paulo, Cristiany de Castro esteve no dia 26 de novembro, com o ministro da educação, Milton Ribeiro para mostrar as ações desenvolvidas pelas APAES paulistas referentes a área da educação, tratar de temas relativos a política nacional de educação especial e apresentar pleitos voltados ao setor. Flávia Catanante, coordenadora estadual de educação e ação pedagógica, Sérgio Eleutério, diretor financeiro da APAE de Mogi Guaçu e o deputado federal e presidente da Frente Parlamentar Mista em Defesa das APAES e Pestalozzis, Marcio Alvino também participaram do encontro. 

“A reunião foi um momento muito importante para apresentarmos todo trabalho realizado pelas APAES do estado de São Paulo na área da educação, ao todo são 272 escolas de educação especial e 49 centros de atendimento educacional especializado, atendendo um público alvo total de 31.861 alunos.  E também nos colocamos a disposição para contribuir com o avanço na política pública de educação no que se refere ao atendimento das pessoas com Deficiência Intelectual, Autismo e Múltiplo”, explica Cristiany de Castro. 

Educação nas APAES

As escolas de educação especial atendem alunos que demandam apoio individual de forma substancial e imprescindível, conforme Resolução SEESP nº 68/2017, em decorrência de severa deficiência intelectual, transtorno do espectro autista ou grave deficiência mental, apoios estes, que não conseguem se beneficiar da educação ministrada nas escolas comuns. As escolas de educação especial mantidas pelas APAEs do Estado de São Paulo desenvolvem um currículo funcional tendo por base a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) que é aplicado a cada aluno individualmente através do Plano de Ensino Individualizado (PEI). 

Os 49 Centros de Atendimento Educacional Especializados (CAEEs) são autorizados de acordo com a Resolução CNE/CEB nº 4, de 2 de outubro de 2009 e atendem alunos que estudam na escola comum em um período, recebendo atendimento educacional especializado na APAE no contraturno. 
Ambos atendimentos contam com equipe multidisciplinar, apoio e envolvimento da família, o que torna a educação do aluno público alvo da educação especial possível, com significativos avanços na vida acadêmica e funcional.